segunda-feira, 17 de março de 2014

A política em Call of Duty

A juventude da década de 60 lutava contra a ditadura, a da década de 80 lutava pelas eleições diretas e a juventude de hoje luta... pela volta da ditadura. Será que eles nunca estudaram história na vida? Tipo, será que eles não sabiam que não existia notícia de corrupção porque existia censura na época?

Esse tipo de gente, seja neonazista ou reacionário, está em todo lugar da internet. Em qualquer notícia publicada tem comentários asquerosos culpando o governo por tudo (até mesmo se baterem o pé na quina da mesa são capazes de culpar o governo). Mas por que será que existe tanta gente assim? Pior: porque tanta gente jovem?

Observação: eu não estou dizendo que o governo é perfeito, tudo de bom ou que é capaz de resolver todas as mazelas existentes do país. O governo tem seus problemas. Sim, tem muito que melhorar, mas dizer que tá “tudo errado” e ficar fazendo acusação sem provas e ameaça de mortes a representantes do governo é algo completamente diferente.

Os blogueiros, mais precisamente os mais alinhados com a ideologia do governo atual, gostam da teoria de que a velha mídia (leia-se jornais e revistas) faz a cabeça destas pessoas. Estou escrevendo este post para simplesmente acrescentar uma variável importante para esta equação que sempre sai desapercebido por todos:

CALL OF DUTY

É inegável o sucesso dessa franquia, tendo lucros que fazem qualquer estúdio de cinema ter inveja dos videogames e vendendo dezenas de milhões de unidades anualmente. É a franquia mais famosa de videogames de consoles (leia-se PS3 e Xbox360, principalmente a segunda). No Brasil, só perde para os de futebol (FIFA e PES).

Todos os jogos (quase) hoje feitos para console querem ser Call of Duty: querem imitar os seus números, tem a mesma estética amarronzada, são de tiro (de primeira ou terceira pessoa) ambientados em guerras e (mais importante) se CoD seguir uma ideologia política, quase todos irão seguir.

Esse post será feito para analisar o enredo, o conteúdo político e as mensagens subliminares das subfranquias (sim, existe subfranquias no videogame; cinéfilos vão ter que se sentir aliviados por existir apenas franquias no cinema) Modern Warfare, Black Ops e o jogo mais recente Ghosts.

Eu estou ciente que as pessoas compram para ficar jogando a versão multiplayer, mas isso não evita que muitas dessas joguem o single-player (que funciona, basicamente, como tutorial do multiplayer) e isso não faz desaparecer as mensagens subliminares existentes no single-player. Então, lá vamos nós:


CALL OF DUTY 4 ou MODERN WARFARE (2007)

Vou tentar resumir o mais rápido possível: um grupo ultranacionalista (comunista) russo (liderado por Zakhaev) financia um golpe de estado em um país inespecífico do Oriente Médio executa o seu presidente ao vivo nas TVs, enquanto isso os EUA planejam em uma intervenção militar.

Eu sei o que você vai dizer: é basicamente a Ucrânia de hoje só que com papéis invertidos.

EUA invade o país, o novo presidente foge para o Azerbaijão e uma tropa americana (junto com aliados britânicos) são enviados para lá. Encontram o presidente, o interrogam e, assim que descobre a ligação com Zakhaev, o executam.

A tropa vai atrás do filho de Zakhaev por informações e, assim que o filho tem ciência que os americanos vão atrás dele, comete suicídio. Zakhaev culpa os americanos pela morte de seu filho e lança ogivas nucleares contra os EUA como retaliação. Nem precisaria dizer o final: os mísseis foram interceptados e o líder morto (apesar de seu assassino dar a entender que também morreu).

CoD 4 é universalmente reconhecido como o melhor jogo de sua franquia (eu diria que é o único bom) porque, apesar de vários dos elementos da jogabilidade dos Cod de hoje foram introduzidos nesse jogo; este é o único da franquia que condena a prática da guerra, ao invés de exaltar ou fetichizar. Como assim, condenar?

Tem um momento do jogo que, durante uma guerra dentro da cidade, uma ogiva nuclear é detonada por ali. O seu personagem cai deitado pelo impacto e é obrigado a ver os destroços da bomba, com a destruição dos prédios de cidade e a morte dos cidadãos enquanto rasteja lentamente até a morte: um dos momentos mais dramáticos da história dos videogames.


Se eu estou falando que CoD é responsável por desinformar e manipular as pessoas, porque estou exaltando esse jogo? Porque simplesmente a franquia só vai de ladeira abaixo a partir de agora. Apertem os cintos porque a descida é grande!


CALL OF DUTY MODERN WARFARE 2 (2009)

História começa cinco anos depois de onde o antecessor terminou: Zakhaev morre, Makarov assume o comando da facção ultranacionalista, consegue o controle da Rússia e começa a praticar atentados terroristas por toda a Europa.

Um desses dentro do próprio país. No famosíssimo nível “No Russian”, você (jogando como um agente americano infiltrado na facção) é obrigado a assistir um grupo de terroristas da facção fuzilando milhares de pessoas do aeroporto de Moscou e te incriminando por isso.

Muitos vão dizer que isso é uma tentativa de repetir o evento traumático do jogo anterior, mas é mentira. Essa cena está lá apenas para mostrar o quanto os comunistas são “malvadões”.

Então, uma força-tarefa americana vai rodando o mundo (inclusive no Rio de Janeiro) atrás de provas que incriminem Makarov que, dito anteriormente, culpa os americanos pelos atentados.


CoD: MW2 sofre do que eu vou chamar de “Sequelite” (neologismo), ou seja, a necessidade de ser maior do que o antecessor. Maior. Mais barulhento. Mais ameaçador. Mais explosivo. Mais dramático. Mais tudo. Mais. MAIS. MAIS. Tinha uma explosão nuclear? Vamos botar várias! Um mocinho morreu no final da fase? Vamos botar vários mocinhos morrendo no final das fases! Atentado terrorista em um país? Vamos colocar em vários! Isso tudo tende a piorar no terceiro jogo, mas vamos dar uma pausa agora, porque entre os dois foi lançado o:


CALL OF DUTY BLACK OPS (2010)

Se você acha que esta franquia ficou paranoica com a noção de que a Guerra Fria ainda não acabou, você ainda viu nada. O jogo inicia com uma missão de assassinar Fidel Castro. Só que o Fidel assassinado era um sósia, o verdadeiro Fidel te captura e te envia para a União Soviética onde os soviéticos fazem um interrogatório.

A história é tão confusa que nem vale a pena detalhar. Como quase todo o jogo é passado em flashback (na época da Guerra Fria), foi-se arranjado uma desculpa narrativa para encher de explosões a cada minuto, cortando para outro flashback no exato momento em que fica chato (leia-se sem cenas de ação).

Estranho perceber que, para os desenvolvedores desse jogo, “Black Ops” parece significar “a céu aberto”. Quase nenhuma fase de espionagem, tudo guerra das mais explosivas.

Grande maioria dos flashbacks se situa em momentos icônicos da Guerra Fria, como na guerra da Baía dos Porcos e a Guerra do Vietnã, com a diferença de que o jogo conta dando a impressão de que os americanos tivessem “ganho” estas batalhas.

Enquanto essa subfranquia não se decide em que ponto quer chegar, vou voltar ao:


CALL OF DUTY MODERN WARFARE 3 (2011)

Nesse jogo… RÚSSIA INVADE OS ESTADOS UNIDOS. O que? Eu estou falando sério. Invasão tipo “colocar a infantaria e ocupar cidades”. Não só com os EUA, mas com toda a Europa simultaneamente (de onde saiu tanta gente?). WTF? Tipo, será que essa gente que fez o jogo não sabe o motivo da Guerra Fria ser... FRIA? Tipo, invadir um país que tem arsenal nuclear é um suicídio.

Convenhamos que foi muito mais divertido para os desenvolvedores criarem o jogo do que para os jogadores de fato jogarem (leia-se imaginar como que seria se o país fosse invadido militarmente). Matar comunistas na vizinhança durante uma invasão comunista é provavelmente o que se passa na cabeça de Rodrigo Constantino e Reinaldo Azevedo quando estão masturbando. Os desenvolvedores estavam brincando com o ambiente como se estivessem brincando com LEGO: montando, destruindo, desmontando, explodindo, recolocando...


Porém tudo parece sem emoção e completamente fora de contexto. Makarov, que em jogos anteriores tinha recursos limitados e uma pequena facção, parece um vilão típico de 007, com um arsenal absurdo e recursos quase infinitos. Cadê a coerência? Se quiser ser mais uma imitação de 007, tudo bem. Mas, por favor, não me venha falar que isso é uma “guerra moderna” ou “realístico”.

Dito isso, vamos voltar a:


CALL OF DUTY BLACK OPS 2 (2012)

A única semelhança entre esse e o seu antecessor direto (Black Ops) é que compartilham o mesmo protagonista: Alex Mason (nome mais genérico impossível). Ok, tem mais alguns outros personagens secundários também, mas nada tão importante assim.

Pelo menos eles decidiram que vai ser o vilão dessa vez: Raul Menendez (Sim, um latino). Um traficante de armas que lucra vendendo armas em guerrilhas africanas. Engraçado, sabendo que Oliver North foi garoto-propaganda desse jogo e é um criminoso de guerra tendo feito EXATAMENTE a mesma coisa que o vilão do jogo que ele vende.

Então por que North é herói e Menendez é vilão? Porque, além da parte de North ser americano, Menendez também era líder da Cordis Die, um movimento populista, que se intitula “os 99%”, de protesto contra a desigualdade econômica, social e contra a ganância dos 1% dos mais ricos. Soa familiar? (Occupy Wall Street)

Os métodos da Cordis Die? Hackear os computadores e tendo acesso aos equipamentos militares americanos e o congelamento da bolsa de valores chinesa, os dois maiores medos dos americanos de hoje. Ou seja: Cordis Die é a mistura entre o Occupy e o Annonymous, duas das instituições locais que os republicanos mais odeiam.


Parece que a franquia cansou de mirar os alvos mais genéricos (árabes e eslavos) e está considerando que o vilão da história agora é O POVO! Essa, com certeza, é uma das atitudes mais canalhas que alguém ou alguma instituição pode tomar.

Não é só a mensagem que parece elitista: a sua jogabilidade também é. Tem vários equipamentos que vários jogos poderiam basear toda sua jogabilidade neles e aqui está só para aparecer por cinco minutinhos e nunca mais usar. É aquela coisa de riquinho: tem tanta coisa que acaba não dando valor porque tem em excesso.

Tirando a parte que o “povo é vilão”, a outra moral da história é a de que máquinas “atestosteronadas” nunca irão substituir os homens “másculos, honrados e viris”.

Observação: eu estou ciente de que o vilão usa o povo como massa de manobra, mas isso não faz com que as organizações em si deixem de soar malévola.

Tem como ser pior que isso? Ah, tem sim. Deixei o pior para o final. Corrijo: deixaram.


CALL OF DUTY GHOSTS (2013)

Muitos podem pensar que, pelo nome, deve ser uma história sobre eventos paranormais (seria excelente) ou sobre um dos personagens da subfranquia Modern Warfare, mas na verdade é só um outro nome para guerrilha.

O vilão da vez? Toda a América do Sul. Sério!

Tipo, eu ainda não entendo porque ninguém, NINGUÉM aqui do Brasil ficou PUTO ao saber dessa informação. Nenhum jogador ficou irritado ao ser chamado de “vilão” pelos criadores de sua franquia favorita! Muito pelo contrário: os fãs ficaram mais felizes do que nunca. Por que? Masoquismo? Desconhecimento do fato?

Sério, se alguém me chamasse de malvado e não tivesse uma explicação profunda, filosófica ou existencial para isso (você é mal porque é diferente de mim), eu certamente iria mandar o cidadão se enfiar nos confins de seu retroperitôneo.

**suspiro**


O que os sul-americanos (no jogo são chamados de Federação) fazem? Simples: Roubam ODIN. No jogo, a Orbital Defense Iniciative (ODIN) é um satélite portador de mísseis nucleares, sendo um artefato capaz de atirar ogivas nucleares em várias partes do planeta simultaneamente.

COMO? Tipo, será que eles nunca pensaram em como a ONU iria reagir se soubesse que esse tipo de coisa existe? E, se isso existisse, não seria justo se essa coisa fosse desativada, sabotada ou destruída? Pois é, lá vamos nós com essa história de “os estrangeiros são vilões porque tem inveja de nossa liberdade”, ou seja lá o que isso significa.

Antes eles tinham que inventar algum inimigo externo para combater (nazistas, comunistas), depois que todos estes acabam, eles inventam um inimigo interno (terroristas, Occupy, Annonymous) e agora precisam inventar algum inimigo externo que precisa de suas máquinas assustadoras para ser ameaçadores (não que os americanos deixaram de ser ameaçadores para outros quando tinha a supermáquina).

Para uma guerrilha, esses Ghosts são muito bem equipados: um estoque absurdo de tanque e robôs assassinos, espingarda de todos os tipos e várias bugigangas futurísticas. Sua primeira missão no Ghosts? Arrombar uma base militar com um carro e sair atirando loucamente. Bem apropriado para uma guerrilha que diz gostar de atacar "que nem fantasma" (ironia).

Tipo, eu entendo que muitos podem interpretar como uma indireta a vilanização do Hugo Chavez (corrigindo: Maduro), considerando que a Federação é produtora de petróleo. Mas o pior é que o principal vilão da história é um amigo do pai do protagonista. Ou seja: os nativos não são competentes o suficientes para serem antagonista da história, pelo menos nem tanto quanto o “homem branco”. Tipo, não basta só roubarem a super-máquina; é preciso roubar o homem branco e fazer “ritual tribal” de manipulação mental nele.

O vilão não é mal porque ele é de uma etnia ou tem uma nacionalidade diferente; ele é vilão porque é um americano que não está alinhado com a ideologia norte-americana (Macartismo?).

É verdade que ninguém aqui no Brasil apontou que este jogo era racista, pelo menos? Digo, uma invasão de latinos nos EUA é exatamente uma analogia a imigração e essa necessidade de se proteger “deles” é algo extremamente xenofóbico (pra não dizer racista).

CONCLUSÃO:

Como visto essa postagem, o enredo do single player só tende a piorar ano após ano. Eu temo pelo que virá a seguir, não porque tenho pena da franquia (eu nem me importo por ela), mas por sua enorme influência na indústria dos videogames.

Eu não estou pedindo para que Call of Duty seja menos conservadora ou ser de esquerda ou colocar os americanos como vilões ou os russos/árabes como mocinhos. Eu sei que o foco não está no single-player. Só peço para que não sejam racistas e xenofóbicos. Afinal de contas, isso poderia atrair mais consumidores.


Lançado há poucas semanas, Titanfall é um game para consoles completamente multiplayer online. Não sei se essa é a direção correta a ser tomada por franquias que se sustentam de multiplayer online, mas essa é um assunto a ser discutido em outro momento.

11 comentários:

  1. Bem legal seu texto; é importante que quem conhece bem o assunto fale a respeito. Games costumam ser da classe dominante para a classe dominante mesmo. A gente vê a quase completa ausência de mulheres, a menos que sejam vítimas ou fetiches. Todos os não-brancos são vilões ou coadjuvantes. CoD tem o adicional de ser profundamente ideológico. É algo como uma defesa dos ideais políticos estadunidenses. E o negócio funciona tão bem que os fãs da América do Sul gostaram de aparecer de alguma forma, mesmo que seja como "vilões". Patético.

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    1. Patty Kirsche,

      Games de console (PS3 e Xbox360) sempre foram algo considerado de elite, principalmente os da nova geração (PS4 e Xbone), que falarei no próximo post (provavelmente). Afinal de contas, é preciso de uma TV, energia elétrica, o console, o jogo, a assinatura online e também a conta de luz em dia (e uma sala de estar espaçosa, considerando o Kinect). É muita coisa. Aí esse pessoal não entende porque os jogos de Facebook ficaram tão populares.

      Os fãs de CoD "justificam" a ausência de mulheres em seus jogos (em Ghosts, você pode jogar com avatar feminino no multiplayer, finalmente) por terem um "compromisso com o realismo" (aquela coisa de "a mulher não é obrigado a ir pro exército"), o que é completamente falacioso vindo de uma franquia que tem perseguição de jet-ski e astronautas com metralhadoras.

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  2. Cara é muito bom descobrir que eu não sou a única que enxerga mensagens negativas nesse jogo (e seus derivados). Acho extramemente importante discutir como os games influenciam a mentalidade dos jogadores, principalmente porque muitos deles são crianças e adolescentes.
    Minha preocupação vem do meu primo que tem 12 anos e é fissurado em FPS, eu nem tanto. Um dos jogos favoritos dele era o Black Ops e pra mim ficou clara a mensagem que o jogo passou na tentativa de assassinato do Fidel Castro, que é, como vc citou, quem está deslinhando a nossa ideologia é o vilão e precisa ser eleminado. E meu primo é só um dos muitos meninos e meninas de 12 que vão jogar esses jogos e vão absorver essa ideia sem perceber.
    Mas como a Patty disse games são da classe dominante para classe dominante e por isso o ideologia por trás dele também é pra essa classe e isso se torna um problema quando quem não faz parte da elite aceita essa ideogia sem contesta-lá.

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    1. Dé,

      Hoje em dia, os games de console tem apenas um tipo de público alvo: homem branco hétero cis de 25-35 anos de classe média alta ou superior. Nem as crianças estão mais nessa lista (se tivesse, janeiro seria um mês cheio de lançamentos ao invés de um deserto árido de agora, ano passado foi exceção). Hoje, se as crianças quiserem jogar algo feito para elas no console tem que ser da Nintendo ou ficar no Sonic (principal motivo de, apesar de estar uma porcaria, ainda vende muito). Eu estou ciente que as crianças jogam esses jogos com classificação indicativa de 18 anos e os vendedores não deveriam vender esse tipo de jogo a elas.

      A situação dos games hoje lembra muito a dos HQs na década de 90: as editoras maximizavam seus lucros visando apenas nesse público alvo e as crianças acabaram migrando para os mangás. Hoje é muito difícil convencer uma criança a ler HQ que não se pareça com um mangá (turma da mônica teve que mudar o seu estilo para continuar no mercado). Os super heróis das HQs só estão conhecidos hoje por causa dos desenhos animados e filmes porque quase não se vende HQ hoje por causa dessa mentalidade de 90. Videogames está seguindo esse rumo, infelizmente.

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  3. Gostei bastante do texto! Não tinha noção de como as histórias contadas pelos jogos da franquia eram tão reacionárias.

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    1. Bárbara,

      Você está falando isso porque ainda não sabe sobre Halo (é bem pior). Falando nisso, eu deveria fazer um post dedicado a Halo. Basicamente, Halo = Tropas Estelares + Mein Kampf.

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  4. Um dos motivos de não ser fã de jogo de guerra é essa visão de americano herói e o resto do mundo inimigos. Alias, Beyond Two Soul parece que não conquistou muito os criticos porque o jogo trazia um exercito americano totalmente diferente, uma vez que eles são o problema e não a solução, como é demonstrado nos jogos como CoD.

    Alias, vi que você colocou meu blog ali do lado :P
    Obrigada!

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  5. Pra quem está gostando do blog: criei uma página do Facebook para o blog. Favor curtir lá! https://www.facebook.com/nerderudito?ref=ts&fref=ts

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  6. Nunca gostei dessa visão idiota e maniqueísta que CoD tem de guerras, mas confesso que o final do World at War me emocionou, deixo ele aqui com vocês: https://www.youtube.com/watch?v=g_TmGiGb90k

    E lembrem-se, se não fosse pelos comunas, nós estaríamos falando alemão. hehe

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  7. se nao gosta,nao joga...simples...

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  8. Para um cara que enche a boca para falar que trata de assuntos importantes e que tem um blog único e etc, suas discussões são extremamente pobres. Sério, já tive discussões mais produtivas sobre o mesmo assunto e franquia quando estava bêbado,sem cair em generalizações tão forçadas(e pelos artigos posteriores, acho que não mudou nada).

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